sábado, 31 de julho de 2010

Banda Curimba em São Paulo!








A Banda Curimba se apresenta no IDch, no próximo dia 06 de agosto, a partir das 23h. Mais informações no www.idch.art.br Corre! Música de qualidade com muita energia positiva...só a Banda Curimba tem...
Abertura na noite: Tuba Music

Mais infos no www.curimba.eai.fm

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aulas de Guitarra....

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Campanha Eu acredito em Palhaço - SP


Campanha "Eu Acredito em Palhaço"
Realizada por Rodrigo da Paixão, o Palhaço Xibum
Na foto: Eu (Carol Alencar), Palhaço Xibum e Tetê Espíndola.
Créditos: Fábio Cerati.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Assessoria/TT Espíndola/Show na Praia Grande/SP

Materia sobre o show da cantora em Praia Grande/SP de junho de 2010.
Agradecimentos: A Tribuna e ao jornalista Luiz Gomes Otero.

sábado, 17 de julho de 2010

No Gosto Doce e Amargo das Coisas de Que Somos Feitos por Edgar Nolasco



NO GOSTO DOCE E AMARGO DAS COISAS DE QUE SOMOS FEITOS

Por Edgar Cézar Nolasco


A peça No gosto doce e amargo das coisas de que somos feitos, do diretor Nill Amaral, inspirada em textos da escritora brasileira Clarice Lispector, não carece de comentários elogiosos simplesmente. Por uma simples razão: dizer que a peça é muito bem dirigida e que, por isso mesmo, prende a plateia do começo ao fim é óbvio. Dizer que os atores, nas mesmíssimas proporções, contribuem para o amarramento da plateia não seria novidade, principalmente para quem a assistiu. Dizer que o cenário contribui para o desfecho feliz da montagem é repetir o que não é novidade. Enfim, digo isso somente para dizer que não é o que quero tratar aqui. Quero falar do que somente eu poderia fazer. Claro que, em parte, está ao meu favor o fato de ser um estudioso da obra clariciana. Mas quero falar somente daquela persona da escritora que adveio a mim – mais precisamente pela atmosfera criada na peça – através da personas teatrais que se movimentam no palco, e que permitem que cada presente ali saia com sua Clarice.

Antes, porém, de falar dessa minha Clarice, entendo que deva rastrear as várias Clarices que estão em cena. No palco, temos uma Clarice romântica: que sonha com um mundo ideal, uma casa ideal. Ela se apresenta como uma paródia teatral da Clarice intelectual. Na peça, essa persona romântica satiriza a figura de uma mulher áspera e perversa que tende a se impor na literatura de Lispector. Na verdade, temos uma dona de casa que, por muito pouco, dá um soco no mundo. Temos também a Clarice que oscila diante da vida, ou melhor, blefa como forma de melhor enfrentá-la. Vale-se de uma estratégia muito pessoal, claricianamente falando, que é a de escamotear a vida, o viver. Na verdade, o grande e talvez único problema da intelectual tenha sido com o Real. Enfrentar o real equivaleria a aprender a viver, coisa que para Clarice era difícil, se não impossível.

Para mim, os melhores momentos da peça são quando as Clarices da peça entram num mutismo secreto e grande, dispensando palavras. Bastam olhares e alguns gestos de mãos e sobrancelhas. Temos ainda uma Clarice que porta um sutil lado erótico. Não é o sentimento do amor que ela busca, mas a relação que só existe entre uma mulher e um homem. Não fosse a presença do homem no palco, esse lado erótico da Clarice não apareceria. O café antes derramado no palco, agora se confunde com um suposto cheiro de corpos que se amarram animalescamente. Essa Clarice erótica, também vive certa tragicidade na própria pele. Para esquecer-se daquilo que sequer tivera um dia, põe-se a cantar uma cantilena que, pelo avesso, diz do que mais lhe falta no momento.

Esse momento é muito rico na peça, porque equivale a voltar à normalidade da vida, depois de ter perdido o próprio prumo da vida. Por incrível que possa parecer, as três Clarices, de No gosto doce..., não sofrem da falta de vida, como se poderia supor, por se tratar de uma peça em torno de Clarice Lispector. Elas pecam pelo excesso de vida. E aqui vejo uma grande e boa diferença entre as personas de Clarice, e a própria Clarice Lispector. Nesse sentido, a escritora teria aprendido com as personagens do teatro. Na peça, a vida é vivida até ao caroço. Talvez tal crudeleza se dê por que o diretor, e depois os atores, saibam que aquilo não passa de uma encenação.
Chego, agora, à minha Clarice antes anunciada. E explico-me: essa Clarice adveio a mim depois das Clarices da peça.

Apresentou-se-me uma Clarice irônica, sarcástica, detentora de uma gargalhada que não terminava mais. Seu sorriso largo ficaria por conta do que os outros achavam dela. Essa minha Clarice talvez tivesse algo daquela Clarice da vida real: olhava a vida e as pessoas como se já tivesse vivido e já conhecesse por antecipação todos os humanos. Se minha Clarice fosse encenada, talvez não tivesse nada a dizer, a não ser olhar distraidamente nos olhos das pessoas e pronunciar com voz de veludo que só nos resta viver a vida sem nenhum constrangimento.


Então, pelo sim, pelo não, o que às vezes lhe salvaria seria uma boa gargalhada em público e sem pedir perdão. No gosto doce e amargo da vida de que somos feitos traduz, desde o título, a situação delicada na qual Clarice encena um sorriso de soslaio que fica suspenso entre a vontade de sorrir e o desejo de contê-lo. Diante do outro, Clarice dispõe da situação que melhor lhe aprouver.

terça-feira, 13 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Tetê Espíndola é convidada especial do Clube Glória/SP

Conhecida pelo seu potente agudo, as características de sua carreira estão na multiplicidade, com incursões pela vanguarda, o pioneirismo regionalista, fusões do acústico com o eletrônico e experimentalismos com pássaros.


Discotecagem com Tetê Espíndola - dia 11 de julho no Clube Glória/SP

Assessoria/Tetê Espíndola

Tetê Espíndola concede entrevista ao site EGO
clique aqui

Assessoria de Imprensa: Carol Alencar
Agradecimento à jornalista Barbara Duffles

sábado, 10 de julho de 2010

CELIO TURINO POR UMA NOVA CULTURA POLÍTICA

Um grito pelos normais desse mundo de diferentes...


no centro, a flor de jagube por Eduardo Medeiros

a Vênus Pantaneira

o diferente aos olhos dos "normais"...

cabeças enterradas para sobreviver no mundo da ilusao


o alien em meio aos normais...