quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Evandro Prado - O Artista Plástico mais Revolucionário de MS!


EVANDRO PRADO EM: A VOLTA DE HABEMUS...

Por Carol Alencar/Rodrigo Teixeira

Desde Humberto Espíndola, ninguém sacudiu a sociedade campo-grandense como Evandro Prado! A série Habemus Cocam, que mistura Fidel Castro, Papa João Paulo II e Nossa Senhora com a Coca-cola provocou a revolta a igreja e de alguns políticos da capital sul-mato-grossense, insistentes em mantê-la arcaica. Polêmica ou não, ela compõe agora, durante 90 dias, as paredes do Espaço Cultural SIS Lounge e pretende, de certa forma, deixá-lo de ‘queixo caído’ (ou não).

Entre as vindas e idas, o artista pára por um tempo na Capital do Sul do Mato Grosso e desenvolve, exclusivamente, em apenas cinco dias, 3 novas telas que complementam a exposição que mais repercutiu Evandro Prado nas mídias. As inéditas, “Davi”, “Benção I”, “Benção II”, “Sistina IV” e “Sistina V e VI”, acompanham a série polemizada.

Em 2005, foi escolhido entre 1350 inscritos (com a instalação Em Casa de Capitalista Coca-cola É Santa) para fazer parte do seleto grupo de 78 artistas do renomado Rumos Itaú Cultural. Suas instalações que misturam santinhos, crucifixos, santuários e garrafas de Coca já passaram por Sampa, está no Paço Imperial no Rio de Janeiro e seguirá para Goiânia no Museu de Arte Contemporânea localizado no Centro Cultural Oscar Niemayer. Um carimbo de qualidade registrado em livro catálogo da exposição.

A escalada de Evandro Prado começou em 2003 no Salão de Arte em Dourados. Ele ganhou o prêmio de melhor pintura com 2 obras. A primeira premiação em um evento com cento e tanto inscritos. Em 2004, recebeu o primeiro prêmio na 3ª Bienal de Arte Moderna de Cuiabá, mostrando aos cult-cuiabanos que em Campo Grande também existe artes plásticas de qualidade. O único campo-grandense entre pouco mais de 300 inscritos.

Por duas vezes, chamou atenção no Festival América do Sul, em Corumbá e esteve na programação do Festival de Inverno de Bonito. Suas telas percorreram o Salão de Goiás, um dos quatro mais importantes do Brasil. O Salão de Goiás equivale ao Salão de Brasília, que Humberto Espíndola participou em 1967 com estardalhaço.

Lançou em 2009, a última série intitulada “Barroco”, que da oxidação do prego, resultou em várias imagens feitas no tecido. Esta repercussão só se desenvolveu, pelo talento e pela paixão à arte.Sem dúvidas, Evandro Prado é um dos artistas plásticos mais importantes do Centro-Oeste, para ainda não dizer, do Mundo.




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